segunda-feira, 24 de junho de 2013

Fim

O Igor morreu dia 23/06/2013 as 14:00 , foi enterrado no cemitério vila assunção em Santo André, morreu de infecção generalizada.
Gui, só deixou saudades de um anjo que cumpriu sua missão na terra. de seu irmão Vitor.

domingo, 20 de maio de 2012

Apenas um apelo


Olá venho aki hoje para falar que meu irmão esta muito bem, só um apelo, precisamos de auxiliares  de enfermagem com corem 3 vagas disponíveis no momento, Entre em contato no mail : vit.l.r@hotmail.com ou tel: (11) 4978-2811 em santo Andre SP 

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

nova cadeira de rodas

   12/12/2011



Nesse fim de ano meu pai comprou uma nova cadeira pro meu irmão (Igor),

não e uma cadeira comum, ela sobe e reclina pociblitando ele ficar quase em pé.

             

                                          Aqui algumas imagens













Nova companhia para Igor















segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Primeira Cadeira de Roda
projetada e feita pelo pai (Reginaldo)
do IGOR






Um Dia de Lazer na Piscina com IGOR

















Plancha Reclinavel
Projetada pelo pai
do IGOR













Síndrome de Werdnig-Hoffman
Um Relato de DE OUTRO Caso
Werdnig-Hoffman Syndrome – A case report.
Gastal GR1, Caballero MA1, Garcia MDP1, Fiorin L1, Huber F1, Novaes LHVS2
Resumo
A síndrome de Werdnig-Hoffman é uma doença
genética extremamente incomum e com elevada mortalidade.
Raramente os pacientes completam um ano de
idade. É relatado um caso de uma paciente portadora
da síndrome que completou um ano de vida e feita uma
revisão com a finalidade de discutir os aspectos clínicos
e suas complicações, assim como os relacionados ao
aumento de sobrevida de pacientes portadores.
Palavras-chave: atrofia muscular progressiva, Werdnig-
Hoffman, doenças do neurônio motor, doenças neuromusculares.
Introdução
A Síndrome de Werdnig-Hoffman é uma rara desordem
neuromuscular progressiva, com uma incidência
cumulativa de 1 em 8000 a 1 em 10000 nascimentos e
de herança autossômica recessiva. É caracterizada pela
degeneração dos grupos de células neurais do núcleo
motor dentro da porção mais baixa do cérebro, ou seja,
tronco cerebral inferior e de certos neurônios motores
da medula espinhal, especificamente as células do corno
anterior, levando a perda da função muscular. O objetivo
deste estudo é relatar o caso de uma paciente com 12
meses de idade portadora da doença e focar os aspectos
relacionados ao aumento da sua sobrevida.
Relato de Caso
ELM, feminina, branca, com 12 meses de idade,
natural e procedente de Pelotas; interna no Serviço de
Pediatria do Hospital Universitário São Francisco de
Paula (HUSFP) por apresentar quadro de tosse, gemência
e "chiado" no peito há um dia, com ausência de
hipertermia.
Abstract
Werdnig-Hoffman's syndrome is an extremely
uncommon genetic disease with an elevated mortality.
Patients complete rarely one year of life. A case of a
patient who has completed one year of live carrying the
syndrome it's related. Areview is done with the purpose
of discussing it's clinical aspects and complications, as
well as the facts related to the increase of survival in
bearer patients.
Key words: progressive muscular atrophy, Werdnig-Hoffman,
motor neuron disease, neuromuscular disease.
Antecedentes patológicos: A paciente é portadora
da Síndrome de Werdnig-Hoffman, diagnosticada aos
sete meses de idade a partir de observações maternas de
dificuldades motoras no controle de membros superiores,
inferiores e da região cervical, com a não sustentação
desta, além de quadros de infecções respiratórias de
repetição nos quatro meses anteriores. O diagnóstico
foi confirmado mediante uma eletroneuromiografia, que
mostrou sinais neurofisiológicos de lesão dos segmentos
do corno anterior da medula, confirmando um quadro de
Amiotrofia Espinhal Infantil. Em repouso os músculos
dos membros superiores e inferiores estudados apresentavam
fasciculações e à contração potenciais de unidade
motora polifásicos longos e padrão de interferência rarefeito.
Antecedentes familiares: dois irmãos falecidos,
um aos sete e o outro aos nove meses, portadores dessa
mesma síndrome.
Ao exame físico apresentava-se corada, hidratada,
afebril, acianótica. À ausculta pulmonar, murmúrio
vesicular presente com sibilos e crepitantes difusos;
freqüência respiratória de 68 mrpm, ausculta cardíaca
sem alterações com 137 bpm. Musculatura atrófica e
hipotônica. 1 Acadêmicos da Escola de Saúde da UCPel.
2 Professora Adjunta da Escola de Saúde da UCPel.
80 Rev. de Saúde da UCPEL, Pelotas, v.1,n.1, Jan/Jun. 2007
Síndrome de Werdnig-Hoffman - GR Gastal e cols
Exames complementares: hemácias 4.18 milhões/
mm3, hematócrito 31%, hemoglobina 9,7g/dl, leucócitos
9000/mm3, bastonetes 4%, segmentados 45%, eosinófilos
9%, monócitos 4%, linfócitos 38%, sódio 142mg/dl,
potássio 4,5mg/dl, cloreto 94mg/dl e cálcio 9,8mg/dl. O
exame radiológico evidenciava redução da transparência
pulmonar em lobo médio direito e em lobo inferior
esquerdo (Figura 1).
O diagnóstico de pneumonia se impôs e o tratamento
prescrito com amoxicilina- clavulanato, associado à
fisioterapia respiratória. Após alguns dias de evolução,
a paciente ainda apresentava disfunção respiratória
evidenciada pela taquipnéia e esforço respiratório, além
de picos febris. A medicaçãoantibiótica foi trocada para
cefalotina que mostrou bons resultados. Porém, ao término
do tratamento, apresentou nova piora da função
respiratória, sendo então iniciada terapia com sulfametoxazol-
trimetoprim. A paciente a completou um ano
de idade no hospital, manteve essa última medicação
e apresenta, até então, uma melhora clínica do quadro
infeccioso pulmonar.
Discussão
A Síndrome de Werdnig-Hoffman faz parte de um
grupo de patologias conhecido como Atrofias Musculares
Espinhais (AME). Estas compreendem quatro patologias
subdivididas de acordo com a idade de aparecimento dos
sintomas. A Síndrome de Werdnig-Hoffman inicia-se na
primeira infância, mais precisamente entre o período
pré-natal e os 6 meses de vida e está classificada como
AME do tipo 1. Dentre as atrofias, é a mais rara e a de
pior prognóstico.4
É uma doença autossômica recessiva, causada por
mutação nos genes de sobrevida dos neurônios motores
(SMN), localizados no cromossomo 5q13. Ocorrem deleções
homozigóticas nos éxons 7 e 8 da cópia telomérica
do gene (SMNt), deleções nos éxons 5 e 6 ou ausência
completa de outro gene em 5q13, o inibidor da apoptose
neuronal (NAIP)1, em 45% a 65% dos casos de AME
1 com mais freqüência do que nos tipos subseqüentes.7
As mutações NAIP parecem modificar a gravidade da
doença. A relação entre as mutações específicas no gene
SMN e os genes próximos continua sendo investigada.
C.A. Kim e colaboradores(1999) realizaram um estudo
genético de pacientes com características clínicas de AME
de todos os tipos e não confirmaram essa associação entre
deleção do gene SMN e a severidade do fenótipo.7
Em autópsias, os pacientes com essa enfermidade
têm medulas espinhais atróficas, com perda de motoneurônios
alfa e evidências de degeneração dos neurônios
motores e gliose. As raízes ventrais são atróficas, assim
como os grupos musculares inervados por estes neurônios
motores e raízes e mostram evidências microscópicas
de desnervação e reinervação. Antes que estivessem
disponíveis os testes genéticos, as biópsias musculares
eram a principal ferramenta usada para a confirmação
diagnóstica de AME 1 a 3.1
A AME 1 é a forma mais severa, com surgimento
de sintomas usualmente antes dos seis meses de idade,
inviabilizando para alguns pacientes o desenvolvimento
de habilidades motoras. Aproximadamente 50% dos
lactentes morrem por volta dos sete meses e 95% até
os 17 meses. A causa habitual de morte é a insuficiência
respiratória. Contudo, o estudo de C.A.Kim e colaboradores
(1999) relatou que, entre os pacientes estudados,
12 classificados com AME 1 ultrapassaram os 2 anos
de idade, submetidos a ventilação mecânica contínua
e um deles sobrevivido até os 11 anos de idade, tendo
permanecido em ventilação mecânica desde os cinco
meses de idade.7
As manifestações clínicas incluem paresia grave
difusa, hipotonia, redução ou ausência de reflexos e fasciculações
da língua. As crianças com pior prognóstico têm
problemas de sucção e deglutição; algumas apresentam
respiração abdominal nos primeiros meses de vida. A
fraqueza muscular ocorre em ambos os lados do corpo e a
musculatura ocular extrínseca não é afetada. Os pacientes
apresentam, também, perda do suporte da cabeça e do seu
próprio peso, com pequena ou nenhuma movimentação,
um quadro de paralisia flácida. A atividade muscular diminui
progressivamente e, com o tempo, atinge também
a musculatura respiratória. 1,2,5
O diagnóstico da AME é feito mediante investigação
genética em pacientes com sinais e sintomas clínicos
apropriados. Noventa e cinco por cento dos pacientes
afetados tem deleções no gene SMN. Atualmente, os
Figura 1. Rx tórax mostrando redução da transparência
pulmonar em lobo médio direito e em lobo inferior esRev.
de Saúde de UCPEL, Pelotas, v.1,n.1, Jan/Jun. 2007 81
Síndrome de Werdnig-Hoffman - GR Gastal e cols
testes para portadores só podem ser realizados por análise
de ligação. Eletroneuromiografia (ENMG) e biópsia
muscular revelam evidências de desnervação, mas são
desnecessárias se for estabelecido um diagnóstico molecular.
Araújo e cols. (2005) realizaram um estudo de casos
com o objetivo de descrever o perfil clínico e laboratorial
de pacientes com atrofia muscular espinhal (AME) com
deleção no gene da proteína sobrevivência do neurônio
motor (SMN). Em cerca de um quarto dos pacientes estudados
o diagnóstico não foi confirmado pelos estudos
neurofisiológicos e/ou de biópsia muscular realizados
previamente ao exame de genética molecular. No Brasil,
o acesso ainda é restrito ao método de diagnóstico
genético-molecular, o que torna os critérios adicionais,
clínicos e laboratoriais necessários em muitos centros. A
análise do líquido cefalorraquidiano é normal e os níveis
de creatinaquinase não são elevados.1,6
É importante distinguir AME tipo 1 de botulismo
infantil uma vez que apresentarem quadros clínicos semelhantes.
A ENMG com estimulação nervosa repetitiva de
alta freqüência mostra um decréscimo no botulismo, mas
não na AME. O exame de fezes para toxina botulínica
pode confirmar o botulismo infantil. Outros diagnósticos
diferenciais da síndrome são: esclerose lateral amiotrófica,
distrofias miotônicas congênitas, miopatias congênitas,
miastenia gravis congênita e neonatal e desordens
metabólicas.1,6,8
Devido à dificuldade de sucção, deglutição e
respiração, esses pacientes têm grande susceptibilidade
de desenvolver infecções respiratórias e anormalidades
potencialmente fatais nos primeiros meses de vida. As
pneumonias ocorrem com freqüência, são de difícil tratamento
e, na maioria dos casos, a causa de insuficiência
respiratória e morte.4
Não existe atualmente um tratamento específico,
embora estejam em andamento ensaios clínicos com
o fator neurotrófico ciliar, fator neurotrófico derivado
do cérebro, gabapentina e riluzol. Existem, também,
pesquisas sendo realizadas com o uso de células-tronco,
mas que ainda enfrentam dificuldades com as leis de
biossegurança do país.1
As medidas de suporte, como a fisioterapia respiratória,
ajudam a mobilizar as secreções e a diminuir a
incidência de infecções respiratórias, assim como o uso
de sonda nasogástrica para a alimentação em vista da
dificuldade de deglutição.8
O manejo respiratório agressivo ainda traz controvérsias
entre a decisão de oferecer ou não suporte ventilatório,
por ser uma doença fatal, e qual tipo de suporte,
como a traqueostomia com ventilação invasiva de longo
prazo. O dilema ético em decidir o que é melhor para a
criança, a família e a sociedade é imenso. As decisões devem
ser discutidas intra equipe de saúde e com a família,
com o devido registro no prontuário médico do paciente.
A família precisa estar ciente e esclarecida do caráter de
irreversibilidade da doença, com a necessidade, em algum
momento, somente de cuidados paliativos.9 Ressalta-se
que somente a função motora é afetada nessas crianças
– sensação e intelecto são normais – então encorajar
carícias e interação são importantes para o bem-estar da
criança e dos parentes.8
É fundamental orientar os pais para um aconselhamento
genético antes de novas gestações, e o planejamento
familiar torna-se imperativo.8
Conclusão
A Síndrome de Werdnig-Hoffman ou Atrofia
Muscular Espinhal tipo 1 é uma doença hereditária, rara
e fatal, caracterizada pela perda progressiva da atividade
muscular, resultando em deficiência da musculatura respiratória,
insuficiência respiratória e morte nos primeiros
anos de vida.
Não existe, até o momento, um tratamento específico
para a doença, mas medidas como ventilação
mecânica, alimentação por sonda, antibioticoterapia para
as freqüentes infecções respiratórias podem aumentar a
sobrevida do paciente. A partir disso, alguns aspectos
éticos precisam ser discutidos: 1) Qual o benefício em
aumentar a sobrevida de um paciente com uma doença
fatal? 2) É justificado submeter tais pacientes, conscientes,
a cuidados de UTI que provoquem sofrimento como
trocas de sondas e procedimentos invasivos? 3) É válido
prolongar a sobrevida de tais pacientes aguardando que
um tratamento definitivo seja descoberto?
Todossão aspectos pertinentes ao capítulo da
bioética em pediatria, tema atualmente em um momento
de grande discussão na literatura especializada, uma vez
que a morte infantil não é mais considerada uma inimiga
quando todo o conhecimento científico e instrumental
disponíveis não são úteis para preservar ou salvar a vida
de uma criança afetada por uma doença terminal. Mais
vale, nesses casos, o acolhimento e o alívio, sempre, de
seu sofrimento, com medidas paliativas e a presença de
seus familiares.
Referências Bibliográficas
1. Feldman EL. Amyotrophic Lateral Sclerosis and other
82 Rev. de Saúde da UCPEL, Pelotas, v.1,n.1, Jan/Jun. 2007

terça-feira, 22 de setembro de 2009


Este Blogger foi criado em homenagem ao meu querido Irmão Igor
É um menino com 18 anos , depois de quatro meses do seu nascimento ja foi emtubado
Nunca falou não andou e nem se quer se alimentou pela boca, ao nao ser pela via gastro depois disso tudo nunca reclamou de nada ..
É inteligentie igual qualquer outra pessoas, só que não pode transmitir o que sente por falta dos seus movimentos motores sendo que sua musculatura é flacida .
sabemos só pelo seu olhar se esta sentindo bem ou não
Igor esta sempre feliz e eu espero que continue assim.